Domenico Uhng Hur
Domenico Uhng Hur (lattes)
Professor Associado de graduação e pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Goiás. Graduado em Psicologia pela Universidade de São Paulo - USP, mestrado (2005) e doutorado (2009) em Psicologia Social pela USP, estágio doutoral na Universitat Autònoma de Barcelona (2008/2009) e pós-doutorado na Universidad de Santiago de Compostela (2017/2018). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Processos grupais e institucionais, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicologia Política, Esquizoanálise, Análise Institucional & Psicanálise de Grupos. Membro do CRISE - núcleo de estudos e pesquisas Crítica, Insurgência, Subjetividade e Emancipação. Secretário de Pesquisas da Associação Ibero-Latinoamericana de Psicologia Política, AILPP, gestão 2018-2020. Professor visitante do programa de mestrado em Psicologia Social e de doutorado em Ciências Sociais da Universidad Pontifícia Bolivariana, Medellín/Colômbia. Coordenador do GT - Psicologia Política da ANPEPP. Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ-2) do CNPq.
Temas de pesquisa: Esquizoanálise, Análise Institucional, Psicanálise de Grupos e Psicologia Política.
Projeto de pesquisa: Klínicas do fascismo: Psicologia Política e esquizodrama
Resumo:
Os estudos teóricos da Psicologia Política sobre autoritarismos, extremismos e microfascismos já estão avançados e trazem diversas explicações cognitivas e afetivas para condutas autoritárias e que têm tendência à dominação social. Entretanto consideramos que há uma lacuna no que se refere à discussão dos dispositivos de intervenção que visem sua dissolução, ou erradicação. Dessa forma, o objetivo geral dessa pesquisa é analisar relatos e práticas sobre os dispositivos de intervenção psicopolíticos utilizados para reelaborar condutas autoritárias, extremistas e microfascistas, em direção à convivência, autonomia e cultura de paz. Enfim, investigar as Klínicas do fascismo. Nossa metodologia de trabalho será dividida em duas partes: a) Revisão bibliográfica sobre a questão dos dispositivos psicopolíticos; e b) Análise dos efeitos das experiências empíricas das “klínicas do fascismo”. A a) revisão da literatura será dividida em dois temas. Primeiro, as discussões sobre o dispositivo de intervenção na Psicologia Política latino-americana e, segundo, sobre o esquizodrama, campo de saberes e práticas criado por Gregorio Baremblitt, que será nosso referencial teórico-técnico de trabalho para as intervenções. Na b) parte empírica, realizaremos sessões de esquizodrama, e analisaremos os efeitos dessas experiências para a mitigação dos microfascismos e autoritarismos. Como resultados pretendemos produzir quatro artigos, referentes aos objetivos específicos, e um livro. Esperamos produzir linhas que possam apresentar uma contribuição teórico-técnica para o combate e tratamento a posicionamentos e condutas autoritárias e microfascistas.
Palavras-chave: Dispositivo; Microfascismos; Esquizoanálise; Esquizodrama; Psicologia Política.
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